Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes.
Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.
O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado: "Sou viciado em drogas,para sustentar meu vicio me tornei um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime, somente pelo prazer do vicio. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!"- pediu e já com lágrimas nos olhos ajoelhando-se suplicou!
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fixou o olhar nos olhos daquele homem e alguns instantes depois disse: "estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"
Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu: "sim, há uma poço natural logo ali. Chegando lá notaram que o barranco é muito ingrime, difícil de descer e subir, e não havia balde. Sozinho não há como beber nessa fonte – disse o monge. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço – disse o jovem ao monge: O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."
O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço.
Pouco depois, veio a voz do monge: "pode puxar!"
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir
Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço até avistar o monge, observou no interior do poço para ver o que se passava lá embaixo.
Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia lá.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado: "hei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa puxá-lo de volta"
De lá de baixo o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
"Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Depois de sair de lá explicou ao moço: Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. E se agarra aos seus vícios como se tivesse nascido com eles. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada."
"Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço."
"Desprenda-se e liberte-se."
Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.
O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado: "Sou viciado em drogas,para sustentar meu vicio me tornei um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime, somente pelo prazer do vicio. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!"- pediu e já com lágrimas nos olhos ajoelhando-se suplicou!
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fixou o olhar nos olhos daquele homem e alguns instantes depois disse: "estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"
Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu: "sim, há uma poço natural logo ali. Chegando lá notaram que o barranco é muito ingrime, difícil de descer e subir, e não havia balde. Sozinho não há como beber nessa fonte – disse o monge. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço – disse o jovem ao monge: O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."
O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço.
Pouco depois, veio a voz do monge: "pode puxar!"
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir
Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço até avistar o monge, observou no interior do poço para ver o que se passava lá embaixo.
Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia lá.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado: "hei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa puxá-lo de volta"
De lá de baixo o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
"Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Depois de sair de lá explicou ao moço: Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. E se agarra aos seus vícios como se tivesse nascido com eles. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada."
"Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço."
"Desprenda-se e liberte-se."
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