RESUMO DAS NOTÍCIAS DO FIM DE SEMANA
Aterros
sanitários ficam só no papel
O
lixo. Uma bola de papel aqui, uma garrafa pet ali, uma casca de banana...
Parece inofensivo, coisa sem valor, mas não para de crescer. O lixo é um
gigante de fome insaciável, titã que pretende escalar o céu e destronar
Júpiter. A Terra deflorada verte lágrimas de chorume e depende dos mortais para
sobreviver. Ameaças nucleares, atentados terroristas e crises econômicas fazem
estardalhaço. Já a guerra do lixo é silenciosa, purulenta, muito mais nociva.
Processos
contra jovens somam 1,9 mil
A
redução da maioridade penal não vai resolver os problemas decorrentes do
envolvimento de adolescentes com a criminalidade. E que, antes de serem deles,
são primeiramente da sociedade, que “desde a família até esferas
estatais” expressa apenas sentimentos negativos para com crianças e jovens,
além de demonstrar que seriam comuns práticas como discriminação e
intolerância. As ferramentas para enfrentá-los já existem desde o ano passado –
basta que sejam colocadas em prática.
Presidência
do MD é disputada
Divulgada
na quarta-feira (17), a criação da nova legenda partidária Mobilização
Democrática (MD), decorrente da fusão entre o Partido Popular Socialista (PPS)
e o Partido da Mobilização Nacional (PMN), já suscita especulações sobre quem
presidirá a nova agremiação em Alagoas. Nomes como o do secretário de Estado da
Pesca, Regis Cavalcante (PPS), o presidente estadual do PMN, Gerson Guarines, e
o do deputado federal Chico Tenório (PMN) são os mais cotados para ocupar a
função.
Seca
afeta produção de pimenta
São
José da Tapera – Após aproximadamente um ano e meio sem chuvas, a estiagem
prolongada que já secou barragens e açudes no Sertão, começa a afetar também os
mananciais. Um deles, localizado no vale de uma serra no município de São José
da Tapera, transformou o povoado Baixas – ou Baixa da Pimenta, como preferem os
moradores – em um “oásis” no meio do Sertão, a partir da produção irrigada de
pimenta.
Preço
da farinha tem reajuste de até 400%
Cinco
meses atrás, o comerciante João Caires Manoel comprava e revendia
sem quaisquer dificuldades, no mercado público do bairro da Levada, 15 sacos de
farinha pesando 50 quilos cada. Pagava, em média, R$ 50 pela unidade. Lucrava
até 60% sobre o valor investido em cada fardo, geralmente comprado de
produtores agrestinos ou daqueles que processam mandioca na Região Norte.
“Era uma beleza, meu amigo. Pagava R$ 1 pelo quilo do
produto e o revendia por R$ 1,60. Tinha 60% de lucro em cada quilo da farinha
grossa, que é a mais barata”, recorda o negociante. O cenário de fartura,
graças à farinha produzida no interior das Alagoas, chegou ao fim cinco meses
atrás, quando os fabricantes deram o aviso: haveria elevação no preço do
produto em razão da drástica redução de matéria-prima.
Morte
de operário expõe riscos na construção
O crescimento
do setor imobiliário em Alagoas, com a verticalização da cidade, aliado as
muitas obras do programa do governo federal “Minha Casa Minha Vida”,
lamentavelmente, tem contribuído para o aumento do número de acidentes, entre
alguns fatais, nos canteiros de obras.
Atender aos prazos de construção, cumprir as metas diárias tem aumentado a carga de pressão sobre os operários, quase sempre vitimando-os.
Quem afirma é o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção
Civil, Cícero Justino da Silva. “Nos últimos setenta dias tivemos quatro
acidentes graves, sendo que um acabou resultando em morte. Acredito que houve
uma falha”, revelou o sindicalista, mesmo reconhecendo a idoneidade da empresa.
Atender aos prazos de construção, cumprir as metas diárias tem aumentado a carga de pressão sobre os operários, quase sempre vitimando-os.
Nenhum comentário:
Postar um comentário