segunda-feira, 22 de abril de 2013

RESUMO DAS NOTÍCIAS DO FIM DE SEMANA





Aterros sanitários ficam só no papel

O lixo. Uma bola de papel aqui, uma garrafa pet ali, uma casca de banana... Parece inofensivo, coisa sem valor, mas não para de crescer. O lixo é um gigante de fome insaciável, titã que pretende escalar o céu e destronar Júpiter. A Terra deflorada verte lágrimas de chorume e depende dos mortais para sobreviver. Ameaças nucleares, atentados terroristas e crises econômicas fazem estardalhaço. Já a guerra do lixo é silenciosa, purulenta, muito mais nociva.




Processos contra jovens somam 1,9 mil

A redução da maioridade penal não vai resolver os problemas decorrentes do envolvimento de adolescentes com a criminalidade. E que, antes de serem deles, são primeiramente da sociedade, que “desde a família  até esferas estatais” expressa apenas sentimentos negativos para com crianças e jovens, além de demonstrar que seriam comuns práticas como discriminação e intolerância. As ferramentas para enfrentá-los já existem desde o ano passado – basta que sejam colocadas em prática.




Presidência do MD é disputada

Divulgada na quarta-feira (17), a criação da nova legenda partidária Mobilização Democrática (MD), decorrente da fusão entre o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN), já suscita especulações sobre quem presidirá a nova agremiação em Alagoas. Nomes como o do secretário de Estado da Pesca, Regis Cavalcante (PPS), o presidente estadual do PMN, Gerson Guarines, e o do deputado federal Chico Tenório (PMN) são os mais cotados para ocupar a função.




Seca afeta produção de pimenta

São José da Tapera – Após aproximadamente um ano e meio sem chuvas, a estiagem prolongada que já secou barragens e açudes no Sertão, começa a afetar também os mananciais. Um deles, localizado no vale de uma serra no município de São José da Tapera, transformou o povoado Baixas – ou Baixa da Pimenta, como preferem os moradores – em um “oásis” no meio do Sertão, a partir da produção irrigada de pimenta.





Preço da farinha tem reajuste de até 400%

Cinco meses atrás, o comerciante João Caires Manoel comprava  e revendia sem quaisquer dificuldades, no mercado público do bairro da Levada, 15 sacos de farinha pesando 50 quilos cada. Pagava, em média, R$ 50 pela unidade. Lucrava até 60% sobre o valor investido em cada fardo, geralmente comprado de produtores agrestinos ou daqueles que processam mandioca na Região Norte.
“Era uma beleza, meu amigo. Pagava R$ 1 pelo quilo do produto e o revendia por R$ 1,60. Tinha 60% de lucro em cada quilo da farinha grossa, que é a mais barata”, recorda o negociante. O cenário de fartura, graças à farinha produzida no interior das Alagoas, chegou ao fim cinco meses atrás, quando os fabricantes deram o aviso: haveria elevação no preço do produto em razão da drástica redução de matéria-prima.




Morte de operário expõe riscos na construção

O crescimento  do setor imobiliário em Alagoas, com a verticalização da cidade, aliado as muitas obras do programa do governo federal “Minha Casa Minha Vida”, lamentavelmente, tem contribuído para o aumento do número de acidentes, entre alguns fatais, nos canteiros de obras.
Atender aos prazos de construção, cumprir as metas diárias tem aumentado a carga de pressão sobre os operários, quase sempre vitimando-os.
Quem afirma é o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Cícero Justino da Silva. “Nos últimos setenta dias tivemos quatro acidentes graves, sendo que um acabou resultando em morte. Acredito que houve uma falha”, revelou o sindicalista, mesmo reconhecendo a idoneidade da empresa.

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